segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

De tudo ficarão três coisas.....

”De tudo ficarão três coisas: a certeza de que estamos começando, a certeza de que é preciso continuar e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo, fazer da queda um passo de dança, do medo uma escola, do sonho uma ponte, da procura um encontro. E assim terá valido a pena existir.” (Fernando Sabino)

Os Três Macacos

Sempre tive uma atração por essa imagem, entendia ser uma forma de proteção mas a definição é algo muito complexo pela beleza do significado então vai lá:
Diz o folclore e a tradição popular japonesa num axioma pictórico que os três macacos sábios simbolizam o trocadilho japonês “não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal”. As suas origens podem remontar ao século XVII no Japão, onde uma ilustração dos três macacos pode ser vista cravada na porta do Estábulo Sagrado, localizado no Santuário Toshogu, na cidade de Nikko, Japão.
No entanto a expressão na sua origem pode ser ainda mais antiga, remontando ao século VIII na China, nos Analectos de Confúcio é possível ler a seguinte frase “Não olhes para o que for contrário à propriedade, não oiças o que for contrário à propriedade, não fales o que for contrário à propriedade, não faças qualquer movimento que seja contrário à propriedade”. É possível que esta frase tenha dado origem à dos três macacos sábios mais tarde no Japão.
No entanto a existência dos macacos toda ela pode estar relacionada de forma directa com a expressão Japonesa devido a jogos de palavras. A palavra macaco em kanji é saru (), esta tem o mesmo som da arcaica terminação verbal zaru (), que significa a negação, ou “não fazer”. Portanto da frase “não vejas, não fales, não digas” poderão ter surgido os macacos, resultado de um jogo de palavras.
Relativamente aos nomes Ingleses conhecidos Mizaru, Mikazaru, e Mazaru não é claro a como os últimos dois nomes surgiram do nome Japonês. No entanto eles são conhecidos ainda assim como Mizaru (o que cobre os olhos), Kikazaru (o que tapa os ouvidos) e Iwazaru (o que tapa a boca).
Pregaminho Kôshin
Os três macacos sábios são um símbolo de uma antiga religião folclórica Japonesa chamada Kõshin com origens no Taoismo e influências do Shinto. A forma como os três macacos tornaram-se parte da tradição Kõshin não é bem clara, mas hoje em dia assume-se que os macacos estavam relacionados com Sanshi e Ten-Tei, permitindo que estes não ouvissem, vissem ou dissessem as más acções das pessoas.
Os Sanshi são os vermes que habitam no interior de todos os Homens e eles guardavam um registo de todas as boas e más acções que essa pessoa fazia na sua vida. A cada 60 anos, numa noite chamada de Kõshin-Machi, se a pessoa dormisse os Sanshis sairiam do corpo da pessoa para ir até Ten-Tei o deus celestial, para reportar das acções da pessoa. Ten-Tei decidiria então punir as más pessoas, encurtando o seu tempo de vida, dando-lhe doenças ou nos casos mais extremos reclamando a vida dessa pessoa.

Assim como existe incerteza rodeando as origens do provérbio, também o seu significado está envolto em discussão e existem várias interpretações para o mesmo.
No Japão o provérbio é encarado como um Regra Dourada.
Alguns apenas retiram dele um ensinamento para não se meterem e não falarem dos assuntos alheios.
Outra interpretação surge do Budismo, onde os três macacos são relacionados com a ideia de que se não virmos, falarmos ou ouvirmos nenhum mal então seremos poupados de qualquer mal.
Existem os que acreditam ainda que alguém que não seja exposto ao mal por meio da visão, audição e fala também será incapaz de praticar esse mesmo mal nas suas acções.
Hoje em dia no entanto a forma mais comum de referência aos três macacos reflecte a ideia de não querer ver, ouvir ou falar o mal olhando para o outro lado (“fazendo vista grossa”), a uma situação em que estão envolvidos.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%AAs_Macacos_S%C3%A1bios
http://en.wikipedia.org/wiki/Three_wise_monkeys
http://en.wikipedia.org/wiki/Kanji
http://en.wikipedia.org/wiki/Koshin-do

Aceitação

A arte da aceitação

- 10/28/2009 08:40:21 AM

Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos.


Aceitar nossa realidade tal qual é representa um ato benéfico em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfa­toriamente nossa transformação interior.

Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos, isto é, se nos imaginarmos outra pessoa, vivendo em outro ambiente, não teremos um bom contato com o presente e, conseqüentemente, não depararemos com a realidade.

A propósito, muitos de nós fantasiamos o que podería­mos ser, não convivendo, porém, com nossa pessoa real. Desgas­tamos dessa forma uma enorme energia, por carregarmos cons­tan­­­temente uma série de máscaras como se fossem utilitários permanentes.

A atitude de aceitação é quase sempre característica dos adultos serenos, firmes e equilibrados, à qual se soma o estímulo que possuem de senso de justiça, pois enxergam a vida através do prisma da eternidade. Esses indivíduos retêm um considerável “coeficiente evolutivo”, do qual se deduz que já possuem um po­tencial de aceitação, porquanto aprenderam a respeitar os me­canismos da vida, acumulando pacificamente as experiên­cias necessárias a seu amadurecimento e desen­volvimento espiritual.

Quando não enfrentamos os fatos existenciais com plena aceitação, criamos quase sempre uma estrutura mental de defesa. Somos levados a reagir com “atitudes de negação”, que são em verdade molas que abrandam os golpes contra nossa alma. São consideradas fenômeno psicológico de “reação natural e instin­tiva” às dores, conflitos, mudanças, perdas e deserções e que, por algum tempo, nos alivia dos abalos da vida, até que possamos reu­nir mais forças, para enfrentá-los e aceitá-los verda­deiramente no futuro.

Não negamos por ser turrões ou teimosos, como pensam alguns; não estamos nem mesmo mentindo a nós próprios. Aliás, “negar não é mentir”, mas não se permitir “tomar consciência” da realidade.

Mensagem do livro “Renovando Atitudes”, psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto.

www.comunidadenews.com
 Palavra tão simples de tão dificil compreensão............. como fazer isso entender o que vaga por dentro do meu eu.

Coração Dilacerado

Oh vida!!!!
Coração dilacerado
Tudo aerado
Sem fixação
E tão pouco defição
Meu amor cade
Paixão que evade
Meu peito arde
Minha alma covarde
Cade minha coragem
De assumir minha vadiagem
Vida vida minha
Me faça de assumir antes que a mina mine.....