Para alcançar a plena liberdade, precisamos nos soltar, fluir pelos ritmos da vida.
Bons ritmos.
bjos no coração.
Camila
OS PRAZERES DA ALMA
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
ditado por HAMMED
LIBERDADE
Para estar em plena liberdade, precisamos nos soltar, fluir pelos ritmos da vida. Muitas vezes, é no "ato de perder" que encontramos a razão da própria existência.
A liberdade é, na ciência, a experimentação e o raciocínio; na filosofia, o bom senso e a sensatez; na religião, o discernimento e a naturalidade; na arte, a originalidade e a inspiração; na sociedade, a igualdade e a solidariedade. O estado de liberdade da criatura é proporcional ao seu grau de amadurecimento espiritual. O indivíduo liberto, mais que idéias ou ideais, escolhe os autênticos valores da alma, porque reconhece que estes orientam sua vida com lucidez, discernimento e ânimo. Possui uma excelente sociabilidade, produto de sua maturidade interior, manifestada na família, no trabalho, nos grupos de amizade e de atividade religiosa; enfim, em todos os setores de sua vida comunitária. Considera e valoriza as orientações ou sugestões dos outros (cônjuges, pais, filhos, amigos, educadores, companheiros, etc), porque acredita que eles podem iluminar suas opções existenciais, mas nem por isso perde a autonomia de agir e pensar livremente. Sempre pondera e nunca julga de modo precipitado as experiências alheias; antes as observa e as confronta com as suas e, por fim, as assimila ou as rechaça total ou parcialmente. Quem é livre desfruta uma atmosfera fluídica que facilita um progressivo desenvolvimento espiritual. Não se considera indefeso, mas sim companheiro de viagem de outros seres humanos, pois sabe que a qualquer momento poderá refazer as cláusulas do "contrato" de sua existência.
Allan Kardec indagou, em O Livro dos Espíritos: " O homem tem o livre-arbítrio dos seus atos?' ; e "O homem goza do livre-arbítrio desde o seu nascimento?"2
E os informantes da Vida Maior deram respectivamente os seguintes esclarecimentos: " Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria uma máquina"; e "Há liberdade de agir desde que haja liberdade de fazer. Nos primeiros tempos da vida a liberdade é quase nula; ela se desenvolve e muda de objeto com as faculdades".
Ao longo da História, a liberdade de expressão sempre foi e será a condição essencial encontrada na estrutura psicológica de todos os homens sábios e livres. Esses indivíduos aliaram o livre-arbítrio à reflexão, a fim de escolherem decisões, palavras ou atos que não ultrapassassem os seus direitos ou os dos outros. Uma das maiores batalhas que temos que enfrentar é a de abrir mão da compulsão de estar constantemente desconfiando de tudo e de todos.
Para estar em plena liberdade, precisamos nos soltar, fluir pelos ritmos da vida. Muitas vezes, é no "ato de perder" que encontramos a razão da própria existência. No exercício do livre-arbítrio, será sempre bem-vinda a legitimidade da inquirição ou indagação, pois a "dúvida saudável" mantém nossa casa mental na prática constante da atividade intelectual ativa e criativa, enquanto a "certeza absoluta" pode nos levar a atitudes atrevidas e insolentes. A circunspecção - atitude de quem olha cuidadosamente todos os aspectos por que se apresenta uma questão ou fato - deve vir sempre acompanhada de prudência e ponderação. Existe uma enorme diferença entre "circunspecção" e "receio incoerente"; entre "incredulidade patológica" e "suspeita lógica". O verbo "suspeitar" provém do latim suspectare, que tem como variável suspicere, que significa "olhar o lado de baixo" ou "olhar por baixo". O que vive em suspeita, ao contrário do 2j livre, não está olhando a realidade das coisas, mas supondo o ° que possa existir por detrás dos fatos, acontecimentos e atitudes das pessoas. O desconfiado compulsivo está sempre preocupado em não ser enganado ou roubado, enquanto o liberto sabe que nada nem ninguém podem extinguir ou se apropriar de suas conquistas pessoais. Os indivíduos que alcançaram o estado de liberdade vivem no equilíbrio, porquanto não acreditam em tudo, nem desconfiam de tudo. Fazem parte do rol das criaturas centradas: diferenciam o que existe de real e verdadeiro, e não ficam imaginando males ilusórios ou sem fundamento.
' Questão 843 O homem tem o livre-arbítrio dos seus atos? "Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o homem seria uma máquina. "O homem goza do livre-arbítrio desde o seu nascimento? "Há liberdade de agir desde que haja liberdade de fazer. Nos primeiros tempos da vida a liberdade é quase nula; ela se desenvolve e muda de objeto com as faculdades. A criança, tendo pensamentos relacionados com as necessidades de sua idade, aplica seu livre-arbítrio às coisas que lhe são necessárias.
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